sábado, 16 de janeiro de 2010

Dos templos da Atlântida

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Mírian precisava descansar. Sua incursão pelas terras da Judéia fora sofrida, e agora sua primeira missão estava cumprida.

Pousando a belíssima fronte na cadeira de vime, ressonou envolvida pela esplêndida paisagem daquela quinta celestial.

Mírian sonhou. Como num écran, reviveu os momentos da sua iniciação nos templos da Atlântida, cheios da tênue luz azul das eras divinas do oricalco.

Alí, ainda menina, conheceu aqueles que seriam os Magos do Oriente, José (seu futuro esposo), Elias (ou João Batista), Isabel, Lázaro e Judas Iscariotes.

Ah... a Atlântida - suspirou Mírian, refazendo-se daquilo que futuramente os fanáticos chamariam de "Assunção". A Atlântida fora a escola iniciática do advento do Avathar. Como uma vestal romana, Mírian fora virgem e aprendera ali os mistérios insondáveis do Amor Cósmico.

E como toda centelha elevadíssima, esperou humildemente naquela colônia paradisíaca as novas ordens do Altíssimo. Em Fátima, Medjugorje, Guadalupe, Lourdes - a carruagem celestial levaria a eterna missionária, filha da Atlântida, filha de Davi, o vaso sagrado de Sião na mesa carolíngia, para o concurso da consolidação da Nova Era.

Um comentário:

  1. nao creio que teu último post ainda seja esse, vamo escrever, filhote.... precisamos de tuas bençãos em forma de contos, contas de pérolas, perolando meus olhos!!! bjs

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