...
O grande duende era mesmo um fanfarrão.
Saiu das matas e foi diretamente habitar uma assobradada mansão de um Mestre Maçom.
Nunca consegui manter-me sério ao lado dele. Era hábil em apanhar os ridículos alheios e transformá-los em alcunhas e anedotas de fazer rir o mais grave dos homens.
Até que um dia, escondido entre os víveres despachados numa anônima campanha de fraternidade da loja, o grande duende acabou saltando na casa misérrima de um braçal da periferia.
A penúria ali era gritante, trágica, medonha.
A partir desse dia o duende fanfarrão nunca mais recuperou seu bom humor. Vivia amuado.
Era o fim do elemental. Era hora de se humanizar.
Fantástico!!!
ResponderExcluir